Deixas?

Este Natal, como em todos os outros dias, deixa-me oferecer-Te memórias...
Deixas?...

Hoje, enviei postais de Natal...

Profissionalmente, envio alguns postais de Natal todos os anos, mas esses não contam.
Os que contam são os que escolho a pensar a quem vou dar e o que vou escrever. Não são muitos. Contam-se hoje em dia, pelos dedos de uma mão, mas não abdico de os enviar com os desejos de boas festas. Também os recebo dessas mesmas pessoas e gosto muito. Tem outro sabor que não têm os SMS ou e-mails.
Sempre adorei receber cartas. Comecei muito cedo a escrever cartas para a minha melhor amiga. Quando mudei de casa e fui viver para mais longe dela. Escrevíamos com muita assiduidade e tenho as dela todas guardadas. Ainda outro dia, falava com ela sobre isso e ela dizia que tinha também as minhas.
São uma relíquia em conteúdo. Atravessaram a nossa meninice e toda a adolescência.
 Tenho também guardadas cartas de outros amigos, de familiares, de namoricos e gosto de as tocar às vezes. Não por nostalgia ou tristeza, mas porque me relembra a alegria que era ir à caixa do correio e ter uma carta para mim.
Perdeu-se o hábito de escrever. Que pena! Hoje em dia, na caixa do correio só contas para pagar, publicidade, a revista da IURD e pouco mais :)

E não se perde, com esse aprender, a genuinidade dos momentos? 

Ohh sejamos crianças e abanemos o bibe :) 

 Vi a dita reportagem e mexeu comigo. Então a malta lá sossegadinha no meio da serra e vão para lá os americanos com ideias de abrir um buraco com um diâmetro capaz de engolir as três aldeias juntas?!

Grandes comilões estes americanos! E Portugalito a deixar, que eles até trazem dólares! A desculpar-se com os postos de trabalho que vão criar e que o Lítio até dá para fazer medicamentos e é uma coisa muito boa. Assim, se os aldeões de Romainho, Muro e Covas ficarem deprimidos com a expropriação de terras e de terem que vendê-las a preço de chuva, podem sempre tomar Carbonato de Lítio para a depressão.

Lembrei-me agora que o lítio parece que também é um dos componentes das bombas termonucleares (abençoadas aulas de química), queres ver que vai na volta... nãããã, só querem dar emprego à malta.

https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/exploracao-de-litio-ameaca-aldeias-de-boticas-e-um-vale-patrimonio-da-unesco-383882

Sempre junto e nunca em outro lugar. 

É engraçado,  como a vida tem formas giras de nos dizer que fizemos as escolhas certas.

 Este país é de rir... Uma família inteira morre, por ter um gerador em casa por falta de energia. E depois temos o Braga que paga contratos a jogadores de 1 e 2 milhões de euros por ano, e não paga a eletricidade... Só coisas giras neste nosso Portugal.

https://www.jn.pt/justica/interior/arquivado-perdao-de-meio-milhao-de-euros-em-eletricidade-ao-sc-braga--10203076.html?fbclid=IwAR0houuUJfbXoVZlTT9CAaU5Orqi3wsAfohoYZLtTD0yjjQyRdYLrjMtrYY

Coisitas fófis...

 Coisitas que não gosto...

Não gosto de cheiros que se fingem de mofo, quando o ar é bem fresco e limpinho.

Não gosto de fingir que não conheço quem trago dentro, prefiro que saiam. Porque se preciso fingir nada fazem cá dentro.

Não gosto de sentir intimidades fingidas e escondidas em ninguém.

Não gosto que me façam de parva.

Mas gosto de sol e hoje está um dia maravilhoso, bora sorrir e aproveitá-lo ao máximo.

Eu, em 3º lugar??? 🙄

Ora vamos lá a ver se nos entendemos:

1º Para começar, eu não tenho mau feitio.
2º Se não for para ficar em primeiro, eu nem entro na brincadeira...

Tenho dito! 🤨

Não é fazer amor o que fazemos, é foder!

Nunca achei que o amor se fizesse. O amor sente-se ou não se sente.
Por isso detesto a expressão "fazer amor".

Aliás, nem sei se foder é o verbo adequado. Não acho que consiga conter e transmitir

tudo aquilo que fazemos e sentimos quando os nossos corpos se tocam e entregam.

Fodemos num olhar, num abraço, num toque, em palavras, fodemos num beijo...

Fundimo-nos e entramos visceralmente um no outro...

Fazer amor?!  Isso é para quem não sabe amar. 

Há alturas em que pequeninas coisas nos levam mais e mais para nós. Talvez seja isso que une as pessoas: os detalhes e coisas pequeninas. 

Há tantas coisas pequeninas no meu hoje que me faz unir ou desligar de pessoas. Sim, porque o contrário também é válido. Muitas coisas pequeninas também afastam.

Muito mais é o que nos une...