quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Sinto-me revoltada...


Ontem, li e vi a notícia do rapaz de 16 anos que violou uma menina de 14, numa escola em Braga. Sei que não é, infelizmente, caso único. Acontecem atrocidades destas, cada vez com mais frequência. Mas a verdade é que não consigo digerir notícias destas. 
Sinto uma revolta tão grande! Tão grande! 
Na hora, vieram-me logo as lágrimas aos olhos ao pensar na menina... que vida terá daqui para a frente? Virgem, violada, com imagens suas, nua, a circular na internet... Que sofrimento, meu Deus! E os pais? 
Depois das lágrimas, veio-me a revolta. 
Deixado em liberdade? Como assim? Com 16 anos já não tem de responder criminalmente? A menina é que tem de ficar fechada em casa para não se cruzar com o energúmeno, que anda por aí como se tal não fosse? Mas afinal quem é a vítima?
energúmeno

"energúmeno", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://dicionario.priberam.org/energ%C3%BAmeno [consultado em 25-09-2019].ener
energúmeno

"energúmeno", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://dicionario.priberam.org/energ%C3%BAmeno [consultado em 25-09-2019].
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"energúmeno", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://dicionario.priberam.org/energ%C3%BAmeno [consultado em 25-09-2019].
energúmeno

"energúmeno", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://dicionario.priberam.org/energ%C3%BAmeno [consultado em 25-09-2019].
E porque é que as escolas não têm vigilantes ou auxiliares em número suficiente para prevenir estas situações?
Doem-me muito este tipo de impunidades. 
Se fosse uma filha minha e isto ficasse em águas de bacalhau, não descansava enquanto ele não pagasse, bem pago, o que tinha feito. 
Arrancar-lhe os tomates ia ser pouco, perante o que me dá ganas de lhe fazer, mesmo não conhecendo a menina, que fará se fosse alguém que eu conhecesse.
Gostava de estar frente a frente com este trambolho. Aliás, era a cara dele que devia de andar a circular  nas redes sociais e aparecer na TV. 
E depois vem o PAN defender que devia ser "instituída a obrigatoriedade de reclusos condenados por crimes violentos, fazerem uma sessão semanal de reconciliação com os familiares das vítimas, mediante aceitação destas e, caso não se trate de homicídio, também com as próprias vítimas". Quando li esta porcaria, fartei-me de rir! Mas pensando bem, até concordo,  em casos graves, violações, homicídios... mas era numa sala fechada, sem polícia, para as famílias fazerem justiça pelas próprias mãos. Assim é que havia de ser giro!
Que porcaria de justiça temos!
Minha querida menina que não conheço, como eu queria dar-te um abraço demorado...





 



6 comentários:

  1. "Que porcaria de justiça temos!"

    Disseste tudo e disseste muito bem, Esquilinha.

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    1. Pergunto-me todos os dias o que devo fazer para alterar situações como esta... Cabe a cada um de nós. Somos, cada um, tão pequenos perante isto, mas se nos juntarmos talvez se consiga alertar consciências, não sei. Sinto-me impotente às vezes. E detesto ficar quieta perante coisas que me revoltam e me embrulham o estômago...
      Obrigada por me leres. Tarde bonita para ti, Legionário.

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  2. A nossa justiça não funciona...

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  3. A nossa justiça é uma piada. Ou melhor, um insulto as vítimas. Estamos numa fase em que a criminalidade é incentivada. Vale a pena matar alguém,violar, roubar, alimentar o sadismo. A nossa Justiça está sempre pronta a perdoar. Essa miúda vai ficar marcada para a vida. Do outro lado o rapaz vai se achar um herói para o resto da vida...

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    1. É mesmo António! E a sociedade a assistir impávida e serena... Que revolta!

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